sexta-feira, 4 de julho de 2014

Laura Pausini

Se um dia eu for famosa o suficiente para ser objeto de uma biografia, estudo ou coisa que o valha, qualquer biografia, estudo ou coisa que o valha será incompleto sem uma análise profunda do que esta italiana fez na minha vida, a.V e d.V (antes e depois de Vanessa), Laura Pausini.
Sim, querido Diário, eu adoro esta mulher, que completou este ano 20 anos de carreira, e posso orgulhosamente dizer que acompanhei cada um destes anos. E ouso dizer mais, a voz dela - e isso pode parecer profundamente piegas - é a voz da minha alma.
Como todo adolescente confuso com sua própria sexualidade, me questionei muito sobre se deveria gostar ou não dela, ou confessar para todo o mundo o que eu gostava. Mas, como diria mesmo uma de suas canções, I raise my hands and I surrender...
Eu poderia citar mil e uma razões pelas quais sou apaixonada por ela, várias letras de músicas, inúmeros momentos em que ela me ajudou na minha vida, mas prefiro lembrar, para início de conversa, o dia 4 de outubro de 2009, dia do único show (até o momento) em que assisti dela e que, não sei qual a razão, Vanessa baixou em mim de modo tão forte que fui assistir ao show maquiada (!) e de bolsa (!!). Por pouco (coisa que até hoje me arrependo) não me vesti por inteiro de menina para assistir. Mas, mesmo com esse arremedo de vanessismo, naquele dia, naquele exato dia, descobri, como fala nesta outra canção, que eu deveria desistir de lutar contra o óbvio: È inutile che ormai ti ostine a dire no, negando un fatto ovvvio... sim, ela era o som da minha alma, como disse acima, e minha alma é feminina. Sem mais, meritíssimo!

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