Aos poucos vou dando nome aos bois, ou melhor, às vacas (sempre no bom sentido, claro!) das minhas amigas... já apresentei para vocês a Sócia, quando relatei minhas peripécias friburguenses fevestenses (que devem se repetir - ebaaaa!!! - daqui a uns dois fins de semana, aguardem novidades e instruções), agora apresento-lhes a Adaptada.
Adianto desde já: não fornecerei a origem do apelido e no dia que fornecer, saibam desde já que qualquer explicação que der aqui será obviamente falsa. Contentem-se em saber apenas que a Adaptada existe e se trata de uma amiga tão antiga quanto querida...
Conheci-a no meu antigo emprego, e, por um desses milagres, artes e manhas da natureza, o tempo e o afastamento natural não afrouxou os nossos laços de amizade. Ela, aliás, foi a responsável, não sei se cheguei a comentar isso aqui, por ressuscitar o ímpeto vanessístico ao me procurar no ano passado - e sumir misteriosamente depois - com uma proposta de trabalhar com roupas plus size e para cds, lacuna que acabou sendo preenchida tempos depois pela Sócia. Sim, senhores, a Adaptada foi a minha primeira Sócia.
Feitas as apresentações, vamos ao contexto: na semana passada, mais precisamente no sábado passado, 30 de agosto de 2014, minha senhora foi dormir na minha augusta sogra. Avisei-a que iria ao tal do chopis centis (feat. Mamonas Assassinas, alguém aí ainda se lembra?). Implicitamente, ela sabia o que eu iria fazer por lá (admirar a moda feminina e, sendo o caso, adquirir algumas peças para mim). Já tinha ido na semana retrasada e admirado duas ou três lojas com roupas que milagrosamente, supunha, caberiam em meu manequim 48 ou 50 (dependendo do molde ou da boa vontade da vendedora).
Fui, mais especificamente, procurando uma loja cujo vestido me encantei quando folheei a Elle de agosto, mas que foi minha decepção ao descobrir que a loja não tinha recebido a peça ainda (aumentem um pouco mais minha decepção ao ver a fisionomia blasée da atendente da loja me informando disso, justo eu, toda empolgada com o cartaz enorme com o vestido que queria na frente da loja...)
Fiquei um bom tempo andando pra lá e para cá frustrada por não encontrar nada pra mim.
Ah, sim, o figurino? Bom, devo adiantar que estava de legging, um dos meus primeiros vestidos, um preto básico (apenas para variar...) comprimento médio, surraaaaado, e que quando coloco sozinho parece que estou me vestindo para um halloween ou coisa semelhante, mas que, por um destes mistérios que ninguém consegue entender, amo de paixão, que caiu como uma luva com a legging que eu estava e sim, elas...
Elas mesmo...
Não resisti quando me vi no espelho com elas...
Para desespero e desalento de meus dedos mindinhos dos pés...
Sim, elas mesmo, Diário...
As minhas botas!!!
Desta vez fui mais prevenida: coloquei meia fina, o que ajudou muito elas a se recuperarem do trauma friburguense (devo informar que a unha do dedo mindinho do meu pé esquerdo anda escura até hoje, em protesto pelas torturas e maus tratos e não foi porque a pintei - ainda...). E, para minha alegria, até que lá não doeu tanto, o que me atacou mais foi o calcanhar desta vez, mas não daquela maneira absurda como foi em Friburgo, ainda bem...
E quando me vi andando no shopping daquela maneira, all by myself, reparei em algo...
Eu tinha voltado ao normal (?!?)
Vanessa tinha voltado, em grande estilo!
As pessoas voltavam a olhar para mim, algumas também em grande estilo, outras nem tanto...
Mas, como cantaria Elton John, the bitch is back
Escutem a música abaixo e depois se deem ao trabalho - caso queiram - de procurar a tradução (eu não achei no iutubi) e imaginem eu andando no shopping, trajada desta maneira, ao som desta melodia...
Yeah, baby, the bitch is back...
E aí, caro Diário, as amigas também voltaram... e começando pela Adaptada...
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