sábado, 11 de abril de 2015

Revolução?

Revolucionário Diário,

Bom, agora, onde entra a Revolução? Eu explico...
Quem me conhece razoavelmente sabe que não morro de amores por minha atual profissão. Ok, acho simpática, interessante, confere status, maaaaaaaassss porém, todavia, contudo, entretanto... nunca me encheu os olhos. E antes que alguém me acuse de masoquismo profissional explico: somente embarquei nesta com vistas a ser aprovado em um determinado concurso público que tentei umas três vezes, a.V (antes de Vanessa). Daí por diante, fiquei sem a vaga no concurso e com uma profissão para (me) sustentar...
Só que muitas coisas aconteceram, entre elas o meu sempre crescente processo de vanessização (neologismo criado por minha senhora, que, segundo ela, uma vez posta em marcha de maneira definitiva será o fim do nosso matrimônio... segundo ela, claro...) e a vontade de buscar outros ares profissionais...
Captaram onde estaria a revolução? Esta semana, uma amiga minha, compadecida da minha participação nas estatísticas nacionais de desemprego, sintetizou com rara felicidade a questão com apenas uma pergunta, que acredito ser retórica, pelo uatizapi. Respondi vagamente para ela na ocasião, aqui trato de responder (e espero que ela leie, pois a marcarei no post...) mais aprofundadamente. A pergunta foi a seguinte:

"E a ideia da Vanessa? Não seria essa a hora de mudar?"

Uma pergunta como esta cheira a pólvora queimada para mim... porque a grande questão é essa... mudança... que talvez só viesse definitiva com a realidade dando um tapa bem forte na minha cara nesta exata situação em que me acho agora. E olhe que esta minha amiga sempre foi muito reticente, conservadora, no que tange a qualquer mudança brusca em relação a isso... mas desta vez ela foi exatamente na mosca.

A revolução seria a mudança? A mudança seria a revolução? Ou, como ouvi décadas atrás, nos saudosos tempos de Armação Ilimitada (perdoem-me os leitores mais jovens, essa é pra quem esteve nos anos 80...): será que o dia é hoje, a hora é agora e o momento é já? Ou, como recomendaria o hexagrama, isso teria que aguardar o momento exato (quando mesmo, hein?) acompanhado da hercúlea tarefa de convencer a cada conhecido meu que o que estou fazendo é o mais certo para mim?

Aguardo respostas nos comentários, se possível...

Nenhum comentário:

Postar um comentário