Familiar Diário,
Esta semana tem se revelado de especial interesse para mim... e, hoje, voltando do trabalho, descobri mais uma pedreira que terei que fazer em pedacinhos... explico:
Talvez uma dos maiores obstáculos internos que me impedem de me assumir como Vanessa (descobri hoje) é a questão de como me comportar, digamos, de forma natural, ou melhor, como assumir esta nova maneira de viver perante as pessoas mais próximas a mim. Não, não me refiro apenas à trindade Pai-Mãe-Esposa, mas, por exemplo, ao restante da minha família.
(Como você pode notar, desde quando comecei esta fase mais intimista, sem publicar meus posts no feicibuqui, estou tendendo a soltar mais características pessoais minhas... digamos que é tal da vontade de bater asas mais rápido que está fazendo isso... mas fechemos os parênteses e continuemos o texto).
O lado paterno da minha família é muito unido. Talvez uma família italiana, típica, daquelas chefiadas por um simpático casal de nonno e nonna não fosse tão unido (apesar, claro, das várias fissuras internas que uma família de dez irmãos naturalmente traz), mas são.
E eu, por várias circunstâncias, acabei um pouco me afastando da família, sabe? Na verdade, no fundo, no fundo, a única oportunidade que tive de me aproximar um pouco dela foi o curto período de aproximadamente três anos que fiquei com eles enquanto eu fazia faculdade. Mas várias coisas acabaram me afastando: a cidade em que passei a morar, novas amizades, novos amores, uma nova religião... tudo isso contribuiu para que eu acabasse meio que de lado na família.
E qual a razão de estar tão nostálgica hoje? Calma, cocada, já chego lá...
Há algum tempo, algumas primas resolveram montar um encontro meio festivo e temático em que todo mundo (ou quase todo mundo, lembrem-se da ausente aqui!) resolvesse se encontrar. Que eu me lembre já teve festa de halloween, havaí, e, nesta semana, tem mais uma edição dela, cujo tema é boteco.
Bom, desnecessário dizer que nunca estive em nenhum festerê destes. As razões foram várias, a maioria compromissos que eu teria no dia ou no dia seguinte... além dos locais geralmente não serem lá muito próximos de mim (lembrem-se de novo: sua Vanessinha não é motorizada...)
Mas desta vez recebi um convite de uma carona de uma prima (até então, a única que sabia de Vanessa) que disse que desta vez não teria desculpas, eu iria e voltaria para casa com elas. Aceitei na hora! E nessa hora entrei em paranoia! Explico no próximo post!
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