Querido Diário, sei que devo estar chata relatando isso tudo. Minhas memórias não diferem muito das memórias de outras crossdressers, aliás, a história é muuuuito repetida em várias situações. Talvez um flagra de alguém aqui, um troca-troca com um coleguinha acolá (coisas que nunca aconteceram comigo em minha crossdressed adolescência, confesso, para o bem ou para o mal).
Mas estes fragmentos de memória servem como rascunho de uma biografia que ainda estou escrevendo. E muita coisa ainda ocorreria, Vanessa, neste sentido, ainda nem havia nascido...
Te peço, Diário, assim, um pouco de paciência. Já já termino minhas breves lembranças. Continue servindo de consolo a uma quase quarentona...
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