domingo, 29 de junho de 2014

Até Que...

Estão vendo esta revista aqui do lado? Ela foi o divisor de águas, foi quem (o ou quê) disse quem eu era. Só por isso tenho uma gratidão enorme pela Marie Claire, neste sentido mais até que a NOVA, que eu amo de paixão (falarei sobre isso em outro post). Mas vamos à história:
Um belo dia, estava eu viajando, não me lembro de onde para onde, de ônibus, e ele parou em algum lugar pitoresco entre Rio e São Paulo, cuja banca de jornal vendia edições antigas de revistas. E me deparei com esta Marie Claire aqui.
Confesso que a chamada de capa nem foi a determinante para sua compra, mas talvez a reportagem sobre moda ou mesmo a bela capa (Marie Claire manda muito bem, aliás, sempre mandou...).
Mas estão vendo a tal da chamada lateral, logo embaixo do logotipo: "Nem Freud explica: "Meu marido usa lingerie e salto alto'"? Pois é, era o meu caso. Poderia nem usar lingerie e salto alto, mas queria usar. Aliás, salto alto ainda quero, porque lingerie já uso...
A tal da reportagem chamava a atenção para uma tribo esquisita chamada Crossdresser, que, resumindo, são pessoas de um sexo que gostam de se vestir com roupas do outro sexo para se excitar sexualmente, mas que não necessariamente se veem inclinadas a serem homossexuais.
Bingo! Descobri o que eu era. Agora, a pergunta mudou: "Quem eu era" eu já tinha a resposta. Agora, "O que fazer com isso?" é que demorei mais para achar a resposta. Aliás, se não me engano, só descobri semana passada. E este blog vai ajudar a explicar isso...

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