domingo, 29 de junho de 2014

Querido Diário...

... quando eu era pequena, a.V., insisti em ter um Diário. Leitora das revistas da Luluzinha, me deliciava com as histórias em que ela escrevia num diário e procurava a todo custo manter sua intimidade resguardada de todos, em especial dos meninos do bairro, dentre os quais se sobressaía, em especial, também pelo peso, o Bolinha.
Ganhei o tal caderninho, e, se bem me lembro, era bem feminino, com letras douradas e capa imitando alguma coisa tipo madrepérola, meio rosado. Comecei a escrever com afinco e letra redondinha, o que era um milagre para a minha sempre péssima caligrafia (anos após, abandonei de vez a letra cursiva e comecei a escrever em letra de forma mesmo, o que pouco adiantou para os que me liam, dona que era de uma cacografia, no mais literal senso da palavra...).
Pois bem, o tempo passa, o tempo voa, e eis-me agora novamente às voltas com um diário que, por seu incrível paradoxo, tende a tornar público, para a blogosfera e tutti quanti, os meus mais íntimos e profundos desejos. Fazer o quê, né? Serve esta postagem à guisa de introdução a um começo bem longínquo, quando tinha mais ou menos uns seis anos de vida...

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